Cientistas dizem que em 200 anos Islândia não terá mais gelo.


Quando foi descoberta há mais de mil anos pelos vikings no meio do Atlântico Norte, a ilha da Islândia foi batizada “Iceland”, Terra do Gelo, mas parece ter sido mera questão de escolha. Afinal, a Islândia tem nada menos que 130 vulcões encravados nas geleiras. Em média, 20 estão permanentemente em erupção, cuspindo lava e fogo, enchendo o céu de fumaça e cobrindo a terra de sombras. Nessa guerra, quem perde é o gelo.
Os vulcões provocam o surgimento de rios em lugares onde normalmente não existe uma gota de água. Por isso, em toda a Islândia foram construídas pontes gigantes, com quase 1 quilômetro de extensão. Parece desperdício de dinheiro público, mas basta uma erupção nas montanhas geladas para as pontes ganharem utilidade. De uma hora pra outra, acontece um dilúvio. A água preenche o espaço embaixo da ponte. Cobre vales, inunda campos e plantações. Estradas não resistem. O gelo também, não.

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