Reencontro emocionado de mãe e filha.



24/07/2011 11h05 - Atualizado em 24/07/2011 12h01

Mulher que levou bebê de hospital vai responder por sequestro, diz delegado

Segundo delegado, ela confessou o crime e pareceu arrependida.
'Ela já mamou e fizeram exames nela. Tá tudo bem', diz avó paterna.

Cláudia Loureiro Do G1 RJ
Elisa da Silva Barbosa (Foto: Fernando Quevedo/ Agência O Globo)Elisa no reencontro emocionado com a filha
(Foto: Fernando Quevedo/ Agência O Globo)
A mulher que se entregou à polícia na noite de sábado (23) após ter levado um bebê de um hospital em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, vai responder por sequestro, segundo informou o delegado Geraldo Assed Estefan, titular da 72ª DP (São Gonçalo) e responsável pelo caso. A pena para o crime varia de 1 a 5 anos de prisão.
"Ela vai responder por sequestro com agravante da vítima ser menor de 18 anos". Segundo o delegado, a suspeita confessou ter roubado o bebê e pareceu arrependida. Ele está presa na 73ª DP (Neves) e deve ser transferida ainda nesta tarde para a Polinter de Magé. "Ela confessou que queria ter uma filha menina, então foi lá e subtratiu a criança. Me pareceu um pouco arrependida". Ainda segundo o delegado, alguns detalhes sobre o caso ainda estão sendo checados, mas não há dúvidas da autoria do crime. "A autoria está confirmada. Só estamos checando pra ver se ela teve ajuda de alguém".
Reencontro emocionadoO reencontro de mãe e filha foi marcado por muita emoção, segundo a avó paterna da criança, Rita de Cássia Marciano, que, junto com o pai do bebê, foi a Cordeiro, na Região Serrana do Rio, buscar a menina.
"Eu que fui buscar com meu filho. Chegamos no Rio por volta das 2h. Eu tô muito contente com a minha netinha. Comprei brinquinha pra botar nela e vestidinho. Ela já mamou, fizeram exames nela e tá muito bem". Segundo ela, mãe e filha devem ter alta ainda neste domingo.
Em entrevista coletiva realizada na noite deste sábado (23), no Hospital São José dos Lírios, em São Gonçalo,  Elisa da Silva Barbosa não conteve o choro ao falar sobre a notícia de que a filha recém-nascida havia sido localizada. "Agora eu posso chorar, mas de alegria", disse a mãe da pequena Ayana Mila. "Em nenhum momento eu perdi as esperanças. Eu acredito nas pessoas boas, sabia que elas iriam denunciar, ligar. E foi o que aconteceu", comemorou.

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