Durante uma semana, a Cúpula dos Povos da Rio+20 atraiu representantes de diversas comunidades para o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Para fazer um balanço dessa convivência, o G1 promoveu o encontro de um grupo bastante diferente. Acompanhe o bate-papo no vídeo ao lado.
Dois sacerdotes de Candomblé, um índio Tabajara, um desbravador da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um Hare Krishna foram os convidados para a conversa. Todos estavam participando da Cúpula dos Povos.
O sacerdote do Candomblé Pai Ivon D'oya Egun estava bastante animado. Ele disse que já tinha participado em dias anteriores de uma cerimônia Hare e de um toré, uma dança indígena. Ele veio de Pernambuco para representar o Fórum de Entidades Negras e o movimento LGBT. O também sacerdote Edson Mandará ressaltou a importância do encontro e a boa convivência entre todas as “tribos”.
Deusdeth é integrante do Clube dos Desbravadores, grupo ligado à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Vestidos como escoteiros, eles têm a missão de desenvolver junto a estudantes de 10 a 15 anos atividades que valorizem o meio ambiente.
O carioca Nitiananda, representante da Iskcon, Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna, passa boa parte do tempo entoando mantras e promete espalhar boas vibrações pelo local.
Acaçuí é um índio Tabajara que mantém as tradições nativas mas já está acostumado à cidade grande. Originário do Ceará, ele mora há décadas no Rio de Janeiro. Seu grande orgulho é ser um corredor de longas distâncias. "Sou o famoso índio maratonista descalço", repete para quem quiser ouvir.
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