Falta de divulgação de lei deixa vida de deficiente visual no Rio mais difícil



Ultrapassar as barreiras naturais impostas pela deficiência visual não é a única dificuldade na vida da jovem Camila Alves, de 22 anos. Dois anos após ganhar um cão guia que lhe proporciona maior liberdade de locomoção, Camila precisa lidar com mais restrições nas ruas do Rio de Janeiro do que na época em que usava bengala. Apesar da existência da lei 11.126, de 27 de junho de 2005, que permite ao usuário do cão guia ingressar em qualquer local com o animal, muitas vezes a jovem é impedida de entrar em táxis, ônibus e em alguns estabelecimentos em função da presença do cachorro.


“Quando eu estou indo pela primeira vez em um lugar é muito complicado. É difícil até hoje entrar num restaurante que eu nunca entrei, principalmente quando eu estou acompanhada. Às vezes tem um monte de gente e o que deveria ser a maior curtição, acaba dando problema. Na hora de voltar para casa e pegar um táxi é uma dificuldade”, diz Camila, ressaltando que, às vezes, liga para a cooperativa para não ficar na rua esperando um táxi e, mesmo assim, se depara com uma resposta negativa.

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