Fantástico mostra novas imagens do ataque de tubarão no Recife


Mais uma vez a praia de Boa Viagem, no Recife, foi cenário de uma tragédia. Uma banhista de 18 anos morreu após ser atacada por um tubarão. O Fantástico mostra agora como foram os últimos momentos de Bruna Giobbi. E discute: por que tem tanto tubarão nessa área? O Fantástico mostra novas imagens de um episódio que chocou o Brasil nesta semana. Na segunda-feira, 22 de julho, na Praia de Boa Viagem, em Recife.

 A paulista Bruna Giobbi, de 18 anos, acaba de ser vítima de um ataque de tubarão. A jovem morreria horas depois. Foi o fim trágico de uma semana de férias na casa de parentes. Depois de dez anos, Bruna voltava a Pernambuco. “Quando eu comprei a passagem, ela ficou muito feliz. Ela começou a arrumar as malas gritando: eu vou para Recife”, conta Josete Nascimento Silva, mãe de Bruna.

 “Todo o lugar que você possa imaginar nós tiramos foto. A Bruna estava muito feliz”, conta Daniele Souza, prima de Bruna. Momentos de alegria interrompidos. “Eu não sabia que a minha filha ia vir de São Paulo para cá acontecer o que aconteceu. Jamais”, diz a mãe de Bruna. Bruna e quatro primos foram à praia juntos. Ela tirou uma foto, pouco antes das 13h, que mostrava a frase “te amo”, escrita na areia da praia. Ia mandar para o celular do namorado, mas não teve tempo. Entrou no mar. 

“Aí nós ficamos na praia e a água estava acima do umbigo, quando veio uma série de ondas puxando a gente para dentro do mar, foi quando a Bruna foi arrastada que nenhum da gente sabia nadar”, conta Felipe Alves, primo de Bruna. Três primos conseguiram sair da água. Bruna e Daniele, não. “Eu procurava o chão e não conseguia pisar, e ela se apavorando, batendo muito na água. Aí foi na hora que eu olhei para o lado e ela já estava com a mão levantada, balançando, pedindo ‘socorro, pelo amor de Deus, me tira daqui’. 

Ela gritando desesperadamente”, lembra Daniele. Daniele estava mais longe da praia, como mostram as imagens de uma câmera de segurança na orla. Os salva-vidas tentavam chegar nas duas. De repente, o choque. “Eu percebi que era um ataque de tubarão pela quantidade de sangue que saía da Bruna durante o deslocamento para fazer o salvamento”, diz Marcio Machado, salva-vidas. No momento exato do ataque é possível ver as nadadeiras do tubarão. Uma poça de sangue se forma. “A gente entrou em desespero começou a chorar, e eu fiquei em choque, só olhando”, conta Antonio Carneiro, primo da vítima.

g1

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