Náutico é eliminado nos pênaltis pelo Sport


Ricardo Fernandes/DP/D.A Press



Primeiro. Apague o jogo da Ilha do Retiro. O Sport não foi aquele Sport. O Náutico não foi aquele Náutico. Os papéis se inverteram na Arena Pernambuco. O Timbu entrou com gana, desejo de lutar pelo que parecia improvável. O Leão foi cauteloso. Queria um erro do adversário. O resultado foi o placar também inverso: 2 a 0. A decisão teve que ser levada para os pênaltis. Nela, o Sport levou a melhor: 3 a 1. Vai enfrentar o Libertad-PAR, que eliminou o Mineros-VEN, em jogo que aconteceu no mesmo horário




Nas cadeiras, era a torcida do Sport quem cantava com mais força no começo do jogo. Confiança que veio da vitória na Ilha do Retiro. Em campo, foi o Náutico que se mostrou mais arisco. A marcação avançada complicou a saída de jogo dos rubro-negros. Anderson Pedra chegou a entregar o ouro. Magrão quase fez o mesmo. Mas o Timbu esbarrou nas conhecidas falhas ofensivas e não conseguiu finalizar as jogadas.
O Leão da Ilha, claramente, pisou no gramado com a proposta clara de sair rápido para os contra-ataques. Até chegou, mas o preciosismo no último passe impediu uma chance clara de gol. Em resposta, o Náutico assustou e só parou na classe de Magrão. Aos 17, Rogério acertou um chute, e o goleiro caiu para fazer uma bela defesa. Em seguida, o Sport conseguiu esfriar a partida e esperou por um erro do adversário. Para isso, contou com o ataque disposto de maneira diferente. Lucas Lima caiu pela direita. Camilo ficou centralizado no meio e Felipe Azevedo ocupou o setor esquerdo. Roger era o centroavante que muito errou.

Por volta dos 30 minutos, o jogo voltou a esquentar. Rogério e Bruno Collaço perderam mais duas boas oportunidades. O Sport respondeu com um bom lance individual de Camilo, defendido por Berna. Mas o primeiro tempo foi alvirrubro. Em uma falta polêmica - em que Toby poderia ter recebido o cartão vermelho ao parar o contra-ataque - Morales, até então discretíssimo, cobrou na cabeça de Elicarlos.

No último lance, veio o primeiro gol de cabeça. O segundo tempo começou e parecia escrever o mesmo roteiro da etapa inicial. O Náutico partia para o tudo ou nada. O Sport queria uma chance. Um vacilo do Timbu. Enquanto ele não vinha, pressão alvirrubra. Rogério perdeu mais uma. Olivera não. Aos 17, ele acertou um chutaço de primeira. Lindo gol.

Vantagem que não impediu o time de Jorginho de querer mais até que os leoninos se viram forçados a sair para o jogo. Teve uma chance que foi perdida por Lucas Lima. Na outra, Marcos Aurélio individualizou e pagou pelo erro. Já o Náutico, depois que Morales saiu para entrada de Jonatas Belusso, passou a ter mais dificuldade para manejar a bola. Ainda assim, não deixou de dar mais um susto com uma cabeçada de Olivera. Mas o Sport ainda reservou outros dois suspiros. O primeiro foi com Felipe Azevedo. Um chute que passou perto da trave esquerda de Berna. O outro foi com Patric que não conseguiu completar a falta cobrada por Marcos Aurélio.

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