Acervo com 342 projetos arquitetônicos de Oscar Niemeyer, produzidos
entre 1938 e 2012, será digitalizado e colocado para acesso do público. O
trabalho será realizado pela Fundação Oscar Niemeyer, responsável pela
guarda dos documentos do arquiteto, em parceria com o Instituto Itaú
Cultural. Fazem parte da coleção: croquis, álbuns e desenhos técnicos
inéditos, que estavam guardados em salas restritas.
Muitos dos
projetos nem saíram do papel, mesmo assim, são bastante inspiradores,
destaca o diretor de licenciamento da Fundação e bisneto do arquiteto,
Carlos Ricardo Niemeyer. “São álbuns, croquis e desenhos técnicos ao
quais o público não tinha acesso. Muitos desses documentos, que incluem
projetos de obras públicas e também de casas, nem saíram do papel, mas
são muito inspiradores”, disse.Por ser considerada importante fonte histórica e artística, Carlos Ricardo afirma que a digitalização do acervo é uma conquista importante para a sociedade. “Conseguir o apoio para a digitalização do acervo, através da Lei Rouanet, foi uma conquista. Além da digitalização do acervo, o dinheiro também será investido no tratamento e na catalogação e papéis que ainda não passaram por esse processo”, explica.
A digitalização do acervo tem início a partir de setembro deste ano e todo o processo deve durar quatro meses. No início de 2014, essa nova fatia do acervo será digitalizada. “Os documentos ainda não registrados serão catalogadas. A expectativa é que em maio todo o trabalho já esteja finalizado e disponibilizado no site da Fundação Oscar Niemeyer”, revela Carlos Ricardo.
Diário de Pernambuco
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