Justiça tira a guarda da mãe de 7 crianças que viviam no lixão de Carpina

Uma reportagem do Diário de Pernambuco (DP) desta terça feira (10) mostrou a realidade de algumas crianças que viviam no lixão de Carpina e que agora aguardam que alguma família os adotem.
De acordo com o DP, uma das crianças a qual fou usado o pseudônimo de Larissa, tem o sonho de ser modelo, mas esconde suas mãos por causa das marcas de água sanitária impressas a quase três anos. Com 12 anos tem palmas e dedos de senhora. Ao lavar louças e roupas em troca de algum dinheiro, R$ 50, no máximo R$ 100 por mês e muitas vezes parcelado, escondia a metade do que recebia num buraco no lixão, levando para casa apenas a outra metade, pois sabia que depois de apanhar seria obrigada a dar a mãe o que recebera. Mais tarde voltava ao buraco para recuperar o dinheiro que escondera e assim dividir entre os irmãos.
Essa é apenas uma das histórias desses tão novos adultos. Adultos? Sim, por que tão logo nasceram aprenderam a sofrer e ver que a vida para muitos assim como eles não é fácil.
Por enquanto elas estão sendo cuidadas por Rosângela Guimarães de Lima, 42 anos, uma mãe social, cuidadora profissional a qual se emociona ao falar da história de vida dessas crianças.
A mãe biológica que agora chora pela ausência dos filhos e que acredita que os terá de volta, nem sabe que lhe foi destituído pela justiça o poder familiar e que as crianças estão sendo colocadas para a adoção.

Fonte/Fotos: Diário de Pernambuco/Annaclarice Almeida
 

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