(Mateus, 13:24- 30, 36- 43)
Um semeador, durante
todo o dia, semeou grãos de trigo no seu campo.
Ao por do sol voltou
para c asa, cansado, mas feliz por haver realizado sua missão de trabalho.
Semeara trigo e
estava contente porque aquele trigo seria, em breve,
transformado em pão, para alimento de muita gente.
Porém, esse homem
tinha um inimigo que invejava suas plantações. O inimigo era mau e queria, a
todo c usto
prejudicar as sementeiras do fazendeiro.
"Que
farei?" - pensava o inimigo. E teve a idéia maldosa de semear pequenas
pedras no campo de trigo; mas,
poderiam ser retiradas e seu ódio não ficaria satisfeito.
Resolveu, então, semear joio onde o trigo havia sido
semeado. Foi esse o plano maldoso do inimigo do semeador.
O joio é uma planta
muito parecida c om o trigo, mas, não serve para a alimentação do homem,
podendo até
envenená- lo. Eis porque o inimigo do fazendeiro quis fazer
a mistura do joio c om o trigo no campo, visando
prejudic ar a c olheita e c ausar males aos que se
alimentassem do produto daquele c ampo.
O inimigo fez o que
pensou. Durante a noite, enquanto o fazendeiro e seus trabalhadores dormiam, o
homem
maldoso entrou no campo e semeou joio no meio do trigal.
Completada sua obra de ódio e ruindade, ele se retirou,
cuidadosamente.
Algum tempo depois,
quando as espigas de trigo já surgiam no campo, apareceu também o joio.
Então, os
trabalhadores foram dizer ao fazendeiro o que haviam visto no campo:
_ Senhor, não
semeaste no campo somente boas sementes? por que, então, está nascendo joio
no trigal?
O fazendeiro já havia
descoberto tudo e respondeu aos servidores:
_ Foi um inimigo que
fez isso...
Os trabalhadores lhe
perguntaram:
_ Senhor, querer que
vamos, agora mesmo, arrancar o joio?
O senhor , porém,
lhes respondeu c om uma explicação:
_ Não é possível
fazer isso agora. Vocês sabem que o joio é muito parecido c om o trigo. Se
vocês quiserem
arrancar o joio, que foi plantado junto c om o bom grão,
arrancarão também o trigo, pois as raízes de ambos muitas
vezes se entrelaçam. Deixem que cresçam juntos o joio e o
trigo. Na época da ceifa, eu direi aos ceifeiros que olham primeiro o joio e o atem em feixes para queimá- lo;
e depois juntem o trigo no meu celeiro.
Deus os abençoe !
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