O pai da estudante, Fábio Júnior de Oliveira, admite o empenho da polícia. “Porém, mesmo entendendo por que a polícia não nos passa informações – porque isso de alguma forma pode atrapalhar as investigações -, a situação nos angústia bastante. A falta de notícias sobre o desaparecimento de nossa filha é torturante. Estamos, desde 7 de janeiro, em estado vegetativo”, diz com a voz embargada.
Elisângela Miranda, mãe de Fernanda Ellen, afirma que a vida dela e de toda a família parou desde que a garota sumiu. “Um dos momentos mais difíceis que eu enfrento é acordar todos os dias, passar pelo quarto dela e ver a cama vazia. É uma dor que eu não desejo a ninguém. Não tenho mais lágrimas para derramar”, desabafou.
A mãe de Fernanda tem esperanças de que a filha esteja viva. “Não tenho dúvidas quanto a isso. Agora, ao lado da esperança de que a minha menina está viva, sofro com a possibilidade de ela ter saído do estado. Sofro e torço para que isso não tenha acontecido”, diz.
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