Além da prisão perpétua, o tribunal confiscou todos os bens
pessoais de Liu e o privou de seus direitos políticos.
Liu foi acusado formalmente em abril por abuso de poder,
recebimento de suborno e negligência, conduta que levou a “enormes perdas” de
bens públicos, segundo a “Xinhua”, mídia estatal.
Ele teria ajudado onze empresários a ganhar contratos do
governo na área de transportes em troca de 64 milhões de yuanes em subornos
(aproximadamente US$ 10 milhões) entre 1986 e 2011.
O julgamento do ex-ministro teve início no começo de junho,
sob forte esquema de segurança.
Liu, 60 anos, foi o responsável pela gestão da gigantesca
rede de ferrovias chinesas entre 2003 e 2011, até que a Comissão Disciplinar do
Partido Comunista da China abriu investigação contra ele por violações
disciplinares.
Aparentemente como resultado dessa investigação, o governo
chinês resolveu desmembrar em março o Ministério de Ferrovias, cujas
competências foram absorvidas por outros órgãos. Até a queda de Liu, esse
ministério era o segundo mais poderoso do governo chinês, só atrás do da
Defesa.
verdade gospel
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